Apresentação do pré-projecto

No passado dia 7 de Junho, decorreu  no Departamento de Didáctica um simpósio onde os mestrandos de Didáctica apresentaram o trabalho desenvolvido ao longo do semestre nas áreas curriculares de Didáctica das Ciências e TIC. Estiveram presentes, para além dos mestrandos, professores das áreas curriculares e alguns investigadores convidados.

Esta actividade revestiu-se de grande importância dada a variedade de temas e de projectos apresentados.

Considero que teria sido pertinente, se no final de cada apresentação se tivesse criado um espaço para discutir/reflectir sobre os diferentes trabalhos apresentados.

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Tudo Muda!!!Os flamingos já não querem nada com os espanhóis…

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Educação Sexual

A aula do dia 6 de Maio foi dedicada ao tema” Educação Sexual”.

Considero esta temática muito importante, pois para se promover atitudes e comportamentos sexuais saudáveis é fundamental a educação sexual. Actualmente os jovens têm muita facilidade em obter informação, mas isto, não garante que as suas opções sejam as mais adequadas, por isso a educação sexual poderá fornecer uma ajuda na selecção desta informação, contribuindo assim para que seja utilizada da melhor forma.

O Ministério de Educação forneceu orientações para as escolas trabalharem a Educação Sexual, como parte integrante de uma área mais abrangente, a “Educação para a Saúde”.

Em 2005, foi criado um Grupo de Trabalho para a Educação Sexual (GTES) / Educação para a Saúde em Meio Escolar. Segundo este grupo de trabalho, os assuntos a abordar devem envolver, entre outros, o entendimento da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que englobe valores e uma dimensão ética, a compreensão dos aspectos relacionados com as principais DST (incluindo o VIH/SIDA), a maternidade na adolescência e a interrupção voluntária da gravidez, assim como os aspectos relacionados com o uso de métodos contraceptivos.

Mas a educação sexual no âmbito da educação para a saúde implica também a consciencialização de todos os agentes educativos envolvidos, de forma directa ou indirecta, no desenvolvimento dos jovens.

 Considero que para obtermos bons resultados terá que haver um maior envolvimento e responsabilização das famílias, bem como o apoia e parcerias efectivas de diferentes instituições.

Na minha prática profissional tenho primado por não descorar estes aspectos, que tento sempre que oportuno pô-los em prática, na área de Formação Cívica, organizo sessões de sensibilização com a colaboração dos centros de saúde e o envolvimento das famílias.

Anexo: Portaria n.º 196-A/2010 – Regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar [PDF]

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Trabalho prático

A aula de Didáctica de 22/04 ajudou-me a consolidar os meus conhecimentos sobre o “Trabalho Prático” e reflectir um pouco sobre a sua importância.

Por vezes, ainda se verifica alguma confusão sobre o que é realmente o trabalho prático.

Segundo Leite (2000) ao citar Hodson (1988), o trabalho prático inclui todas as actividades em que o aluno esteja activamente envolvido.

 Leite (2000) refere também que o trabalho prático engloba, entre outros, o trabalho laboratorial e o trabalho de campo. O trabalho laboratorial inclui actividades que requerem a utilização de materiais de laboratório, mais ou menos convencionais, e que podem ser realizadas num laboratório ou mesmo numa sala de aula normal, desde que não sejam necessárias condições especiais, nomeadamente de segurança, para a realização das actividades. O trabalho de campo é realizado ao ar livre, onde, geralmente, os acontecimentos ocorrem naturalmente.

O trabalho prático pode não ser de campo nem laboratorial, podem ser actividades de resolução de problemas de papel e lápis, de pesquisa de informação na biblioteca ou na internet, de utilização de simulações informáticas, entre outros.

O trabalho prático que envolve controlo e manipulação de variáveis designa-se por trabalho experimental (Leite, L. 2000).

Alguns investigadores referem que as actividades laboratoriais têm a potencialidade de permitir atingir objectivos relacionados com a motivação dos alunos. Mas, como foi realçado na aula, uma actividade laboratorial não deve ser usada apenas para motivar, uma vez que pode não ser garantia de motivação. Esta pode ser uma das funções da actividade laboratorial, como de qualquer outro tipo de actividade de aprendizagem. Vários estudos referem que as actividades laboratoriais contribuem positivamente para a aprendizagem de conhecimentos conceptuais.

Na minha actividade profissional procuro utilizar as actividades laboratoriais sempre que considero pertinente, e sempre que programa o exige. Os alunos de uma forma geral, gostam de todo o tipo de actividade prática. Muitas vezes, o que condiciona a realização das actividades laboratoriais são as condições físicas, que algumas escolas ainda apresentam.

Bibliografia:

Leite, L. (2004). Metodologia do ensino das ciências. Braga: Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho.

Cachapuz, A., Praia, J., & Jorge, M. (2002). Ciência, Educação em Ciência e Ensino das Ciências. Lisboa: Ministério da Educação.

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Tudo é possivel…

“A Polónia vendeu ao Japão quotas de emissão de CO2 não utilizadas por 30 milhões de euros, indicou hoje o ministro polaco do Ambiente Andrzej Kraszewski, citado pelo diário Dzienni”

In Publico 8/4/2010

 

Como é que a venda da saúde do planeta é permitida e não condenada pela nossa sociedade?

Hoje, tudo tem um preço! Para os defensores do capitalismo, tudo corre bem! Quem não tem escrúpulos e sabe contornar a lei, basta ter dinheiro, para ter saúde, nem que seja a destruir a dos outros!

 É este o modelo de sociedade que legamos aos nossos filhos?

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Avaliação das Aprendizagens

Actualmente, fala-se muito em avaliação. De facto, esta área constitui uma das vertentes mais abordadas em estudos de investigação em educação, principalmente a partir de meados dos anos 90. Contudo, a avaliação ainda é um processo pouco transparente.

As modalidades de avaliação das aprendizagens dos alunos são: sumativa, formativa e diagnóstico. A avaliação sumativa, é talvez a mais usada mas é necessária, essencialmente, por razões externas ao processo de aprendizagem, nomeadamente pela exigência imposta pelos pais pela sociedade. Segundo Leite, L. (2000) ao citar Wellington, a avaliação sumativa tem pouca capacidade de contribuir para a promoção da aprendizagem uma vez que surge no final do processo. Pelo contrário, a avaliação formativa é um dos tipos de avaliação que mais capacidade tem de contribuir para a qualidade da aprendizagem, pois os seus resultados devem ter reflexos imediatos nos processos de ensino e de aprendizagem.

A avaliação diagnóstica tem particular importância nos processos de ensino e de aprendizagem, uma vez que é ela que nos permite recolher informação sobre os conhecimentos prévios dos alunos.

A avaliação pode ser também formadora, quer para o aluno, quer para o docente. Para o aluno, porque se procura que tome consciência do seu processo de aprendizagem, através da sua auto-avaliação, e intervenha nele autonomamente, de modo a superar as suas dificuldades.

A investigação no domínio da avaliação das aprendizagens realizada nos últimos anos tem dado destaque à auto-avaliação, sendo a auto-avaliação “o olhar crítico sobre o que se faz, enquanto se faz e/ou depois de se ter feito” (Veiga Simão, 2005). Considero a auto-avaliação uma acto importante, uma vez que, leva os alunos a reflectir sobre os seus próprios desempenhos. Na minha prática profissional procuro sempre que os alunos o façam, facilitando assim todo o processo de avaliação das aprendizagens.

Um ponto que também considero fundamental, para tornar o processo de avaliação cada vez mais transparente, é a definição dos critérios de avaliação, e que estes sejam esclarecidos e discutidos com os alunos.

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Tema Sustentabilidade

Sustentabilidade

No passado dia 22 de Março, no âmbito da Área Curricular de Didáctica B/G, tive a oportunidade de assistir à apresentação da Dra. Patrícia Sá, intitulada “Antropoceno: risco ou oportunidade?”

De uma forma geral, gostei da apresentação. O tema revestia-se de grande interesse para mim, uma vez que, focou aspectos comuns aos que penso abordar na minha tese. O tema da minha tese irá basear-se na “Educação para o Desenvolvimento Sustentável”.

Este tema levanta questões estimulantes e pertinentes para construir o percurso de uma tese. Estamos em plena década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, e, os problemas da sustentabilidade estão na ordem do dia – constituem, quase sempre, ou título da primeira página dos jornais ou tema de abertura dos telejornais. Desde as catástrofes naturais às grandes e rápidas mudanças climáticas e respectivas consequências, passando pela gestão dos recursos naturais, reconhecidamente finitos, ou pelas tecnologias que utilizam formas de energia alternativas, são questões de relevância reconhecida que exigem tomadas de decisão informadas e participadas por um número cada vez maior de cidadãos.

Perante esta realidade, a escola não pode sustentar uma atitude passiva de saberes magistrais e dogmáticos que não podem ser alvo de discussão. Não tenho dúvidas que para responder a este desafio a escola terá de se reestruturar; fazer da sala de aula um palco onde as ideias mais actuais e pertinentes sejam discutidas, reflectidas e criticadas. Só assim, a escola dará um contributo real na formação de cidadãos esclarecidos, críticos e interventivos.

No documento de orientações curriculares de Ciências Físicas e Naturais, do 3º Ciclo do Ensino Básico, é dedicado um ano lectivo completo – 8º ano – ao desenvolvimento das questões de sustentabilidade de forma abrangente e interdisciplinar, nas disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais (Ministério da Educação, 2001a, 2001b). Os novos currículos do ensino secundário (Ministério da Educação, 2001c, 2001d) apontam, também, de forma clara, a abordagem deste tema e sugerem a adopção de metodologias de índole socioconstrutivista. Estas pressupõem um papel mais activo do aluno na sala de aula e um outro modo de ensinar, exigindo que o professor actue como facilitador das aprendizagens e não somente como transmissor de conhecimentos a um conjunto de alunos desejosos de o ouvir. Todavia, a investigação tem vindo a mostrar a dificuldade em implementar os novos currículos.

 Estou consciente que não temos alternativa senão em transportar para a sala de aula, as controvérsias e os assuntos sociocientíficos que envolvem a nossa vida diária. Se não o fizermos, além de estarmos a leccionar temas e assuntos que aos olhos dos alunos parecem distantes, e, sem qualquer relação com o mundo real, estamos tacitamente a contribuir para uma deseducação ecológica que põe em risco a possibilidade de sobrevivência de inúmeras espécies, incluindo a humana.

Impõe-se uma eficaz e pertinente educação não só dos alunos, da sociedade, mas começando pelos professores. Um professor que desconheça determinado assunto, não o pode ensinar. “Os professores só poderão ensinar aquilo que eles próprios compreendem” (Cachapuz, Praia, & Jorge, 2000, p. 75).

 Bibliografia:

 Almeida, M. (2006). Um planeta ameaçado: a ciência perante o colapso da biosfera. Lisboa: Esfera do Caos.

 Cachapuz, A., Praia, J., & Jorge, M. (2000). Reflexão em torno de perspectivas do ensino das ciências: contributos para uma nova orientação curricular – ensino por pesquisa. Revista de Educação, IX(1), 69–78.

 Figueiredo, O. (2005). Ciência e sustentabilidade: dois estudos de caso de duas professoras de ciências físicas e naturais do 3º ciclo do ensino básico. Lisboa: DEFCUL [Dissertação de mestrado, documento policopiado].

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